Festividades Religiosas

Comecemos por referir que o padroeiro da Salavessa é S. Gregório Magno, com veneração muito antiga, tal como S. Jacinto.

O primeiro, por morte do Papa Pelágio III, sucedeu-lhe na “cadeira de S. Pedro” no ano de 509, tendo adotado o nome de Gregório I, protetor dos camponeses e defensor da população italiana.

As festividades na Salavessa em honra do seu padroeiro realizavam-se no segundo domingo depois da Páscoa, mas a partir da década de sessenta, por força do êxodo da população foi perdendo fulgor até que deixaram de ser realizadas.

Por sua vez S. Jacinto, polaco de nascimento (1185), pertenceu à ordem dominicana, a qual instalou na Polónia em 1221, após o que foi incumbido de disseminar o evangelho pelo seu país, tendo colaborado na fundação de vários conventos. Foi canonizado em 1594, pelo Papa Clemente VIII.

O culto a S. Jacinto pelos salavessenses é muito mais recente do que aquele e a festa em sua honra, apesar de não ser o padroeiro da localidade, mantém-se viva, realizando-se no terceiro domingo de agosto.

Na capela da Salavessa, estão patentes as imagens destes dois santos, assim como a de Santo António, tendo esta sido para aqui transferida nos finais do século XIX (1877), proveniente da antiga capela em honra de Santo António da Giesteira, desde há muito destruída.

Laicas ou Populares

Na época pascal, mais precisamente no “sábado da aleluia”, por volta do meio-dia ao contrário do que acontece em outras localidades do distrito ou até da freguesia, em Montalvão, onde ocorre por volta da meia-noite, a população de Salavessa realiza uma arruada tocando chocalhos de diversos tamanhos e sonoridades.

Em 2016, a organização esteve a cargo do Centro de Apoio Social da Salavessa, a que a população aderiu em número muito expressivo.